quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Curso de língua japonesa



Terão início no próximo dia 6 de novembro as aulas de japonês na nossa Escola.
O horário e a sala serão divulgados no dia 3.

O curso de 30 horas (nível A1) será assegurado por uma professora nativa e conta com os apoios  da Embaixada do Japão e da escola de línguas, LanguageCraft.

Para mais informações dirija-se à biblioteca.


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Svetlana Aleksievitch (2)



Volvidas mais de duas décadas sobre a desagregação da URSS, que permitiu aos russos descobrir o mundo e ao mundo descobrir os russos, e após um breve período de enamoramento, o final feliz tão aguardado pela história mundial tem vindo a ser sucessivamente adiado. O mundo parece voltar ao tempo da Guerra Fria.

Enquanto no Ocidente ainda se recorda a era Gorbatchov com alguma simpatia, na Rússia há quem procure esquecer esse período e o designe por a Catástrofe Russa. E, desde então, emergiu uma nova geração de russos, que anseia pela grandiosidade de outrora, ao mesmo tempo que exalta Estaline como um grande homem.

Com uma acuidade e uma atenção únicas, Svetlana Aleksievitch reinventa neste magnífico requiem uma forma polifónica singular, dando voz a centenas de testemunhas, os humilhados e ofendidos, os desiludidos, o homem e mulher pós-soviéticos, para assim manter viva a memória da tragédia da URSS e narrar a pequena história que está por trás de uma grande utopia.

Ibidem.


O livro está disponível na biblioteca
Cota: 94(47) ALE


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Curtas às Quartas



Crendo no poder dos sentidos para impressionar a mente e dar que falar, o projeto Curtas às Quartas nasce da vontade de criar um espaço outro de encontro, livre de verdades feitas, conhecimentos programáticos e valores garantidos, que se afirme enquanto tempo de fruição e partilha de sentires, impressões e dizeres, gerador de sentido.

Com um calendário intermitente, esta iniciativa do Clube de Cinema da Biblioteca é dirigida a toda a comunidade escolar que às quartas-feiras, entre as 14h e as 15h, tenha disponibilidade e esteja na disposição de aceitar o desafio de ver um filme de curta-metragem, com a duração máxima de 25 minutos, e ficar para uma conversa informal impulsionada pelas questões e perspetivas emergentes.

Cada encontro será atempadamente divulgado, por isso deixamos aqui o convite para a próxima quarta-feira, dia 28 de outubro, pelas 14h, no auditório da Escola Leal da Câmara, para conhecermos o projeto fílmico CRIANÇAS INVISÍVEIS e assistirmos a uma das curtas que o integram – Blue Gypsy dos Kusturica, Stribor e Emir.

Carpe Diem!

professora Manuela Martins

Cada um o seu


Gilles Jacob, Chacun son Cinéma, França, 2007


Um filme absolutamente único realizado por ocasião dos 60 anos do Festival de Cannes, reúne o modo como 33 cineastas de 25 países olham o cinema e as salas de cinema, lugar de comunhão dos cinéfilos do mundo inteiro.

Objeto cinematográfico imperdível, autêntico compêndio do estado do mundo do cinema e das singularidades de cada cineasta.

Os filmes que o compõem são realizados por David Cronenberg, Nanni Moretti, Gus Van Sant, David Lynch, Claude Lelouch, Romam Polanski, Alejandro Iñárritu, Lars von Trier, Wim Wenders, entre outros e também pelo português Manoel de Oliveira, que apresenta um dos segmentos mais originais do conjunto.


O filme em DVD  está disponível na biblioteca.


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

José Tito Mendonça


Por decisão das Nações Unidas, o ano de 2015 é o Ano Internacional da Luz.

À luz devemos a nossa origem e a nossa sustentação, pois no Big Bang houve luz e no sistema solar há luz vinda do Sol. À luz devemos a maior parte da informação que recebemos do Universo. Graças às tecnologias baseadas na luz conseguimos hoje viver melhor na Terra.

Por tudo isso, é bom que, neste Ano Internacional da Luz, se faça mais luz sobre a luz.
Uma Biografia da Luz, de José Tito Mendonça, cumpre, com mestria, esse objetivo.
Conta-nos o essencial sobre a luz de um modo assaz cativante.
Um livro que ilumina.

Carlos Fiolhais, Coordenador em Portugal de 2015 - Ano Internacional da Luz.


Cota: 535-MEN

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Exposição de pintura

(clique na imagem)
                                                       

«A Cor e a Luz» é a exposição de pintura de José Carvalhal que inaugura no próximo dia 14 de outubro, pelas 19h00 na sede do Conselho da Ordem dos Advogados, em Lisboa.

A exposição estará patente até ao dia 30 de outubro e pode ser visitada nos dias úteis entre as 9h30 e as 18h30 e entre as 14h00 e as 19h00 aos fins de semana.

Esta sugestão insere-se no âmbito do tema do PAA para o ano letivo 2015/2016, «A Luz e a Vida»,


professora Lúcia Carvalhas


sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Festa do cinema francês


Pela 16ª vez, A FESTA DO CINEMA FRANCÊS está de volta a Portugal.

Organizada pelo Institut français du Portugal e a Embaixada de França, em colaboração com a Alliance française e a Unifrance Films, para regozijo dos amantes da 7ª Arte, a Festa começa já no próximo dia 8 de Outubro, no Cinema São Jorge, em Lisboa, com a antestreia do filme Le Dernier Loup, de Jean-Jacques Annaud que aceitou apadrinhar a iniciativa.

Mas não são só os lisboetas a poder participar desta Festa. Muitas são as cidades, de norte a sul, que abrem as suas portas para acolherem as 46 longas-metragens selecionadas, 41 das quais antestreias, 7 a nível mundial.

A Festa é para todos, pois o cartaz é diversificado e abrangente. Desde a comédia ao drama, do burlesco ao universo da animação (programa família), dos grandes clássicos do cinema de autor (retrospectiva Jacques Doillon) à emergente e talentosa geração de jovens cineastas, a dificuldade está na escolha.

Sempre atento ao pulsar dos tempos, o CINEMA tem esta capacidade: transportar-nos para universos, conhecidos ou desconhecidos, que nos convidam a interiorizar gestos, olhares, emoções, sentimentos, paisagens, interiores e exteriores, dando-nos a pensar.


Do que estão à espera?! Encontramo-nos por lá!

Consulte o programa,  Aqui.


professora Manuela Martins

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Svetlana Alexievich



Prémio Nobel da Literatura 2015.


"O mais importante prémio literário foi atribuído à jornalista e escritora bielorussa pela sua escrita polífónica, memorial ao sofrimento e à coragem na nossa época."


Fonte: Jornal Público.

Desenvolvimento da notícia, Aqui.



quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Centenário da publicação


«Certa manhã, ao acordar de sonhos inquietos, Gregor Samsa viu-se transformado num gigantesco inseto», assim começa A Metamorfose, de Franz Kafka, uma das ficções mais influentes da História da Literatura universal, publicada há cem anos, em outubro de 1915.

Escrita no final de 1912, em apenas três semanas, quando o escritor checo (1883/1924) tinha 29 anos, seria uma das poucas publicadas em vida, numa revista literária. E tornar-se-ia uma das mais editadas de sempre, em todo o mundo, incluindo em Portugal.
O JL evoca um século de A Metamorfose e a obra do autor, que se tornou um "monstro" literário, referência fundamental de inúmeros escritores de várias gerações - por exemplo, Sartre, Camus e García Marquéz, entre tantos outros. Assim, publicamos um ensaio de um especialista do autor de O Processo, a quem dedicou a sua tese de doutoramento, o professor de Letras da Universidade do Porto Gonçalo Vilas-Boas; um texto (...) de  Jorge Listopad, poeta, dramaturgo, encenador e também checo (e português); o testemunho sobre A Metamorfose, de Isabel Castro Silva, sua tradutora ( e de outros títulos) para a Relógio d´Água; as opiniões de três escritores - A.M.Pires Cabral, António Vieira e José Viale Moutinho - sobre o legado kafkiano e possível "presença" na sua escrita.

Ibidem, pág.8


O nº  1172 do Jornal de Letras Artes e Ideias, [2 a 15 de setembro], está disponível na biblioteca.


Franz Kafka




A Metamorfose é uma das obras mais conhecidas da literatura universal.
Nela, Kafka abre a porta ao mundo de Samsa, um trabalhador como qualquer outro que sofre a tragédia de se transformar num inseto da noite para o dia. A negação da aceitação dessa condição, o seu desejo de lutar contra ela, apesar das suas limitadas condições físicas, levam-no a um estado de terrível angústia, levado ao extremo pela impotência perante o facto.
Através da história simbólica de Samsa, que decorre num clima de pesadelo em vigília, Kafka analisa a situação do marginalizado, vítima de permanente incomunicação.  E explora um elemento constante em quase toda a sua obra: o totalitarismo da burocracia. 
Além disso, evidencia o seu pessimismo face ao humano, o medo da perda da identidade humana e o abandono ao instintivo. São questões atuais hoje em dia.

Os fantasmas que perseguem o escritor deram lugar ao adjetivo «kafkiano»: tudo o que é absurdo, confuso, obscurecido por uma maquinaria formal ou que se enreda nas redes de burocracias, instituições e papéis.

A Metamorfose, tal como o resto da sobra de Kafka, chega às nossas mãos graças a Max Brod,  amigo do escritor checo  que desobedeceu às ordens dadas pelo autor no sentido de destruir toda a sua obra.

Coleção Mil Folhas,  Público, 2002

Cota: 82-31 KAF [4 exemplares]


Outras obras de Franz Kafka disponíveis na biblioteca:
- O Processo  [2 exemplares]
Cota: 82.31 KAF

- Os Contos
Cota: 82.34 KAF