sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Tragicomédia



Uma pequena aldeia alentejana transforma-se em Jerusalém graças ao amor de uma rapariga pela sua avó, cujo maior desejo é visitar a Terra Santa. Um professor paralelo a si mesmo, uma inglesa que dorme dentro de uma baleia, uma rapariga que lê westerns e crê que a sua mãe foi substituída pela própria Virgem Maria, são algumas das personagens que compõem uma história comovente e irónica sobre a capacidade de transformação do ser humano e sobre as coisas fundamentais da vida: o amor, o sacrifício e a cerveja.

Cota: 821.134.3 CRU 8664

Podcast  TSF de 14 junho a 2012,  por Carlos Vaz Marques: aqui.



Outras obras deste autor disponíveis na biblioteca:

   - Os Livros Que Devoraram o Meu Pai
     Cota: 821.134.3 CRU 8657

   - Enciclopédia da  Estória Universal
     Cota: 821.134.3 CRU 8107

   - O Livro do Ano
     Cota: 821.134.3 CRU 8664

   - A Contradição Humana
     Cota: 821.134.3 CRU 8687

  - Para Onde Vão os Guarda-Chuvas
    Cota: 821.134.3 CRU 8690




Afonso Cruz






A propósito do encontro com o escritor Afonso Cruz...

O que distingue a descrição de uma sala feita com recurso à palavra de outra que utiliza o desenho, a fotografia ou ainda a imagem em movimento?

                Esta foi uma das várias questões feitas a Afonso Cruz sobre a sua obra, num encontro animado a propósito dos seus livros, que teve lugar na Escola Secundária Leal da Câmara, dinamizado por professores e alunos de literatura e promovido pela Biblioteca Escolar em parceria com a CMS.
                Figura de valor reconhecido internacionalmente pela sua atividade criadora multifacetada, que concilia o prazer da escrita com a ilustração, a música, o cinema de animação, Afonso Cruz, tomando como exemplo a sala, assume que, no processo de criação, a realidade será sempre objeto de diferentes representações, de acordo com a especificidade de cada uma das linguagens utilizadas para a representar.
Neste contexto, poder-se-á inferir que a escrita será, certamente, aquela que mais dificuldades suscitará em termos de reprodução do espaço evocado, não só pelo seu carácter inefável, pela incapacidade de, por si só, «dizer» a realidade, mas também pela multiplicidade de leituras subjetivas que evoca no recetor de acordo com a sua experiência e com o seu horizonte de expectativas.
                Mais do que representar ou reproduzir o real, Afonso Cruz considera a escrita uma forma de questionar a realidade, de refletir sobre ela; de explorar diferentes pontos de vista, adotando ângulos de visão diferenciados, que vão levar à superação de estereótipos ancestrais repetidos ao longo dos tempos, para suscitar novas perspetivas de abordagem e pôr em confronto novas ideias e formas diferentes de olhar.
                Foi este o grande contributo que Afonso Cruz partilhou com os seus leitores de forma natural e espontânea. Seduzidos, durante a leitura, pelo carácter inusitado de alguns títulos dos seus livros (Jesus Cristo bebia cerveja; Para onde vão os guarda chuvas?; Os livros que devoraram meu pai; Assim, mas sem ser assim…; O pintor debaixo do lava-loiça…), os alunos tiveram a oportunidade de perceber, confirmar e de questionar acerca do efeito revelador e misterioso assumido pela palavra. Mais do que a confirmação de respostas ou certezas, puderam perceber nos livros lidos, e dirigidos a diferentes faixas etárias, várias questões que os intrigaram sobre temas tão díspares como a religião, o amor, a ciência ou a própria humanidade com as suas contradições intrínsecas.
                Conduzidos pela escrita, através da escrita de Afonso Cruz, os participantes nesta sessão, tal como a protagonista da obra O Livro do Ano, foram levados a usar o seu «jardim na cabeça» para não entrarem na escola das «pessoas normais» e poderem, deste modo, conceber/perspetivar novas possibilidades de encarar o mundo em que vivem.
                Foi certamente um encontro interessante e motivador entre este escritor e os seus leitores, onde muitas perguntas ficaram ainda por fazer, à semelhança do que provavelmente acontecerá ao escritor, na relação que mantém com o seu público através das suas obras.

professora Teresa Lucas



sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Livro e DVD



Para comemorar, em 1999, os 25 anos do 25 de abril de 1974, a SIC produziu e transmitiu um filme evocativo dos diversos passos do golpe militar que repôs a democracia em Portugal. 
Para o efeito,  fizeram-se inúmeras entrevistas aos protagonistas para tentar compreender, quase minuto a minuto, a evolução dos acontecimentos. Das entrevistas que fundamentaram esse trabalho surgiu este livro, que nos revela, pela voz dos protagonistas, como nasceu, se afirmou e organizou a «Revolução dos Cravos».

Um trabalho notável e um tributo único a todos os que contribuíram para este acontecimento que devolveu a liberdade a Portugal.

Um testemunho histórico imperdível.

Ibidem

A obra inclui a edição em  DVD  de A Hora da Liberdade resultante da vontade comum da SIC e da Associação 25 de abril. A SIC cedeu os seus direitos à Associação, que o editou, para acompanhar gratuitamente o livro que se apresenta.

O livro, oferecido e autografado pelos  autores, está disponível na biblioteca.
Cota: 94(469) PON



quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Visita de estudo








No dia 28 de janeiro de 2014 realizou-se com o 12º H1 uma visita de estudo proporcionada pela Associação 25 de abril (A25a) com o objetivo de percorrer o itinerário da coluna do Capitão Salgueiro Maia. Esta atividade decorreu no contexto das Comemorações dos 40 anos dessa data tão emblemática da nossa democracia, sendo preferencialmente destinada a turmas de História do Ensino Secundário.

Alunos e professores foram recebidos por elementos da Associação, nomeadamente pelos Senhores Coronéis Aniceto Afonso, Carlos de Matos Gomes, Rodrigo de Sousa e Castro e Nuno Santa Clara Gomes. Ao longo do percurso, foram vários os destaques aos locais marcantes do 25 de abril por nós visitados. Entre outros, Terreiro do Paço, Rossio, Rua António Maria Cardoso (Sede da PIDE/DGS), Largo do Carmo, Quartel da GNR e a Sede da A25a. 
Os alunos foram divididos em dois grupos, sendo um deles guiado pelo Coronel Rodrigo de Sousa e Castro e outro pelo Coronel Carlos de Matos Gomes que nos relataram na primeira pessoa os acontecimentos e a experiência, num testemunho vivo de quem no campo protagonizou os acontecimentos e factos, o que em muito contribuiu para o enriquecimento do nosso conhecimento sobre a narrativa do 25 de abril de 1974.
A todos lisonjeou o privilégio de termos sido  a primeira turma do país a participar nesta iniciativa.

Agradecemos à Dra. Marília Afonso, antiga responsável pela RBE na DRELVT, presentemente a trabalhar como voluntária na A25a  e ao presidente da Direção da Associação, Coronel Vasco Lourenço, por terem proporcionado a partilha dos seus conhecimentos, experiências e memórias, bem como aos professores João Freitas, Fátima Monteiro, Liliana Silva e ao nosso Diretor de Turma por nos terem acompanhado.
Foi uma visita de estudo marcante que nos permitiu conhecer factos interessantes e relevantes sobre o 25 de abril, ouvir estórias que a História não narra e refletir sobre esse direito fundamental do Homem que é a Liberdade.


Vera Pires, 12º H1



sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Jogos na biblioteca



Os jogos são extremamente úteis para o desenvolvimento de várias aptidões cognitivas, como a atenção e a comunicação verbal. São uma excelente ferramenta para o convívio social e servem para aprimorar o nosso conhecimento.

Pretende-se com esta atividade promover a ocupação dos tempos livres dos alunos em atividades de natureza lúdico-pedagógica, informar a comunidade escolar dos jogos existentes, divulgar o jogo do mês e prestar apoio aos alunos por parte de alunos monitores. 

Xadrez. Tangram, Damas, Torres de Hanói, Pylos, Q4, Quixo. Mancala, Hex e Quarto são alguns dos jogos disponíveis na biblioteca.

A atividade decorre no horário  da BE estando os alunos monitores presentes às Quarta-feiras (Grupo A/11ºC1) das 15 às 16 horas e às Sextas-feiras (grupo B/11º C5) das 14 às 15 horas.

Venham daí!


professora Gisela Vaz