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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2012

quase-autobiografia

Fernando Pessoa, uma quase-autobiografia «Conheci Fernando Pessoa em 1966, pela voz de João Villaret. Foi o começo de uma paixão que até hoje me encanta e me oprime.» Enamorado desta figura de romance por escrever e de uma obra imensa que dispensa apresentação, José Paulo Cavalcanti Filho (*) partiu à descoberta do homem que aqui nos dá a conhecer, de corpo inteiro: um Fernando Pessoa multifacetado, homem vaidoso, com dons de inventor e astrólogo, de ambições desmedidas e existência modesta; uma vida banal e triste para uma obra verdadeiramente universal. Da reconstutição das esferas culturais da época aos pormenores do quotidiano, Cavalcanti decifra a vida por trás das palavras, a solitária multidão de um só Pessoa. Um livro absolutamente invulgar, extraordinário, apaixonado. José Carlos de Vasconcelos,  Apresentação, pág.9, ibidem. Estão disponíveis na biblioteca dois exemplares da obra. ________ (*) Advogado no Recife, Consultor da UNESCO e do B

Mostra de trabalhos dos Cursos EFA (3)

3ª Mostra de Trabalhos dos Formandos dos Cursos EFA e PPT No passado dia 13 de junho pelas 19h30m foi inaugurada a 3ª Mostra de Trabalhos dos Formandos dos Cursos Efa e dos alunos de Português Para Todos (PPT). À semelhança de anos anteriores, também este ano contámos com a presença da Direção da Escola e do Presidente do Conselho Geral, de representantes da autarquia e da Associação de Pais e Encarregados de Educação que muito elogiaram o trabalho realizado A preceder a inauguração, pudemos contar com a colaboração artística de um grupo de alunos da Escola Básica 2/3 Padre Alberto Neto que, acompanhados dos seus professores de Educação Musical, nos presentearam com um atualíssimo repertório musical que muito agradou à assistência. Parabéns a todos pelo empenho e entusiasmo. professora Maria do Carmo Silva

Fundação José Saramago

Na Casa dos Bicos, está patente a exposição permanente A Semente e os Frutos , que reúne livros que Saramago traduziu, manuscritos, notas pessoais, agendas, recortes de jornais e os livros do autor, com uma seleção de exemplares em português e edições noutras línguas. Poesia, crónicas, romances, fotografias que recordam as amizades de Saramago, a actividade cívica e política, a família - os avós da Azinhaga, a quem aludiu no discurso na Suécia, na altura da entrega do Nobel, em 1998 - cobrem as paredes do espaço expositivo. Também está disponível equipamento de áudio com entrevistas, discursos e vídeos documentais. No fim da exposição há um espaço onde foi reproduzido o primeiro escritório onde Saramago escreveu, contendo a secretária e outros objectos pessoais, como os óculos e a máquina de escrever. No segundo andar do edifício,  funciona a loja da Fundação, onde serão vendidos os livros do Nobel da Literatura em diferentes idiomas. Fonte: Lusa/SOL, 14/06/20

Jogos da Fome

«Estava tão obcecada por este livro que o levava para a mesa de jantar e o mantinha debaixo da mesa, para não ter de parar de o ler».   Stephenie Meyer «Um enredo brilhante e um ritmo perfeito.» The New York Times «Um livro absolutamente assombroso... de leitura compulsiva e obrigatória.» Teen Titles Book Review Magazine Num futuro pós-apocalíptico, surge das cinzas do que foi a América do Norte Panem, uma nova nação governada por um regime totalitário que a partir da megalópole, Capitol, governa os doze Distritos com mão de ferro. Uma anterior revolta fracassada dos Distritos contra Capitol resultou num acordo de rendição em que todos os distritos se comprometeram a enviar anualmente dois adolescentes para participar nos  Jogos da Fome - um espetáculo sangrento de combates mortais. No final, apenas um destes jovens escapará com vida... Katniss Everdeen é uma adolescente que se oferece para substituir a irmã mais nova nos Jogos, o que a obrigará a escolher en

Dalton Trevisan

Prémio Camões 2012 No Brasil, Dalton Trevisan é a grande referência de isolamento, tornando-o um quase mito – recusa até mesmo a fala com seus editores. Envia os originais impressos e só os contata por meio de faxe ou faz telefonemas breves para tratar de questões muito práticas. Fotografias do autor são de uma raridade ímpar − dele, em evidência, fica apenas a literatura, resistindo de todo a associação de seu ofício à ideia de espetáculo. Nascido em 1925, em Curitiba, região Sul do Brasil, Dalton Trevisan raramente é visto em público, o que lhe valeu o apelido de O Vampiro de Curitiba, título do seu livro publicado em 1965. Veste-se comumente e só tem como particularidade o uso de boné. No mais, felizmente, é sua literatura, que desde o fim dos anos 1950 vem se destacando pela inquestionável inventividade e por um rigor inabalável, ambos lhe garantindo em 2012 o mais importante prêmio de língua portuguesa, o Camões. Sua obra se caracteriza sobretudo por narrativas

O fim da Crítica

Crítica, a melhor revista de Filosofia em linha Crítica , revista de Filosofia fundada e dirigida por Desidério Murcho, terminou em 2012. Nascida em 1997, primeiro em papel e depois em linha ( site pessoal desidério@net e, mais tarde, o blogue http://criticanarede.com/ ), a revista Crítica desde logo se distinguiu pelo conteúdo – filosofia ligada à ciência e ao conhecimento, sobretudo da autoria de autores anglo-saxónicos - e pela forma – suscitar a partilha de opinião, crítica e esclarecida e a produção de conteúdos sobre os principais temas da cultura filosófica numa altura em que quase ninguém em Portugal comunicava em rede. Tendo dedicado uma parte significativa do seu trabalho à divulgação de textos e livros de Filosofia importantes para professores, estudantes e público em geral, Desidério Murcho é ele próprio autor de livros e artigos de opinião, coautor de manuais de Filosofia e tradutor. A biblioteca escolar põe ao seu dispor uma boa parte da sua obra e re

Primavera Poética (4)

Uma Primavera quer-se poética. Querem-se poemas de folhas e árvores, e de flores e de arbustos. Os atores assim fizeram: celebraram a Primavera, unindo-se ao público e à biodiversidade, e dedicaram o espetáculo àquelas que nascem sós e a sós florescem. Celebraram as árvores, os arbustos e as flores. Celebraram o ritual de ar puro do qual nasce teatro. Celebraram a vida. A que cresce nos ramos de uma magnólia, a que corre nos nossos braços ou mesmo aquela vida assassina e verde de um loureiro. Este ano, houve teatro na sombra das árvores. Paulo Gaspar, 12º H1